FUNCIONÁRIOS DA OAB-SP ENTRAM EM GREVE
FUNCIONÁRIOS DA OAB-SP ENTRAM EM GREVE
Por: Wagner Marins
Segundo sindicato da categoria, paralisação atinge 80% dos trabalhadores da capital paulista
São Paulo – Os funcionários da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) entraram em greve nesta quarta-feira (10), em resposta ao descumprimento de uma das cláusulas do acordo coletivo firmado em 2010. Os termos assinados entrariam em vigor a partir de maio deste ano, data-base da categoria. Na capital, são 600 trabalhadores e a paralisação envolve 80% deles, segundo o sindicato da categoria. O movimento está mais concentrado nas sedes administrativa e política da entidade, ambas no Centro. Nesta quinta-feira (11), o país comemora o Dia do Advogado.
Estão paralisadas também, ainda segundo o sindicato, a Defensoria Pública da OAB, as subseções dos bairros Tatuapé e Jabaquara, além dos escritórios nas cidades de Sumaré, Sorocaba e de praticamente toda a região do ABC. A OAB tem em seu quadro cerca de 2.600 funcionários no estado.
De acordo com Carlos Tadeu, coordenador do Sinsexpro – que representa a categoria no estado de São Paulo a exemplo de outras autarquias de fiscalização profissional –, o que motivou a greve foi o descumprimento da reclassificação salarial, que era uma das principais reivindicações da categoria. “Precisamos readequar os salários defasados, pois os salários da OAB estão entre os mais baixos da categoria. Além de tudo, é necessária a correção dos desvios de funções, que são muitos e nem mesmo a direção consegue mensurar, por isso pedimos com urgência um plano de cargos, carreira e salários”, explicou.
A chamada readequação salarial beneficiaria 65% do quadro de funcionários, segundo Tadeu, que afirma que o pessoal da OAB "tem os piores salários entre as 28 autarquias de fiscalização profissional." Durante as negociações de campanha salarial, em junho, a OAB alegou falta de recursos e afirmou que não iria corrigir as defasagens salariais.
“A grande adesão da categoria à greve se dá também devido ao apoio velado dos gerentes, que veem diariamente a saída de trabalhadores devido a uma enorme rotatividade de mão-de-obra, tanto em função da falta de perspectiva profissional como da defasagem salarial”, critica Tadeu.
Uma reunião entre a entidade e os trabalhadores, esperada ainda para a quarta-feira, pode retomar as negociações. “Não temos nenhum serviço funcionando na OAB, pois a adesão da greve é muito grande. Por isso, se não tivermos uma negociação que atenda os trabalhadores, continuaremos com a greve”, avisou Tadeu.
Segundo nota pública, assinada pelo secretário-geral da OAB-SP, Braz Martins Neto, as negociações ocorrem desde abril e o acordo de reajuste foi alcançado. No entanto, a nota sustenta que o Sinsexpro teria sido intransigente na negociação sobre plano de cargos e salários. Sem acordo sobre este segundo tema, a OAB-SP considera "equivocada" a expectativa da categoria por "mais um aumento salarial".
O presidente da seccional, Flávio Borges D'Urso, filiou-se ao PTB na semana passada com disposição a se candidatar à prefeitura de São Paulo.
Com informações da CUT-SP
Segundo sindicato da categoria, paralisação atinge 80% dos trabalhadores da capital paulista
São Paulo – Os funcionários da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) entraram em greve nesta quarta-feira (10), em resposta ao descumprimento de uma das cláusulas do acordo coletivo firmado em 2010. Os termos assinados entrariam em vigor a partir de maio deste ano, data-base da categoria. Na capital, são 600 trabalhadores e a paralisação envolve 80% deles, segundo o sindicato da categoria. O movimento está mais concentrado nas sedes administrativa e política da entidade, ambas no Centro. Nesta quinta-feira (11), o país comemora o Dia do Advogado.
Estão paralisadas também, ainda segundo o sindicato, a Defensoria Pública da OAB, as subseções dos bairros Tatuapé e Jabaquara, além dos escritórios nas cidades de Sumaré, Sorocaba e de praticamente toda a região do ABC. A OAB tem em seu quadro cerca de 2.600 funcionários no estado.
De acordo com Carlos Tadeu, coordenador do Sinsexpro – que representa a categoria no estado de São Paulo a exemplo de outras autarquias de fiscalização profissional –, o que motivou a greve foi o descumprimento da reclassificação salarial, que era uma das principais reivindicações da categoria. “Precisamos readequar os salários defasados, pois os salários da OAB estão entre os mais baixos da categoria. Além de tudo, é necessária a correção dos desvios de funções, que são muitos e nem mesmo a direção consegue mensurar, por isso pedimos com urgência um plano de cargos, carreira e salários”, explicou.
A chamada readequação salarial beneficiaria 65% do quadro de funcionários, segundo Tadeu, que afirma que o pessoal da OAB "tem os piores salários entre as 28 autarquias de fiscalização profissional." Durante as negociações de campanha salarial, em junho, a OAB alegou falta de recursos e afirmou que não iria corrigir as defasagens salariais.
“A grande adesão da categoria à greve se dá também devido ao apoio velado dos gerentes, que veem diariamente a saída de trabalhadores devido a uma enorme rotatividade de mão-de-obra, tanto em função da falta de perspectiva profissional como da defasagem salarial”, critica Tadeu.
Uma reunião entre a entidade e os trabalhadores, esperada ainda para a quarta-feira, pode retomar as negociações. “Não temos nenhum serviço funcionando na OAB, pois a adesão da greve é muito grande. Por isso, se não tivermos uma negociação que atenda os trabalhadores, continuaremos com a greve”, avisou Tadeu.
Segundo nota pública, assinada pelo secretário-geral da OAB-SP, Braz Martins Neto, as negociações ocorrem desde abril e o acordo de reajuste foi alcançado. No entanto, a nota sustenta que o Sinsexpro teria sido intransigente na negociação sobre plano de cargos e salários. Sem acordo sobre este segundo tema, a OAB-SP considera "equivocada" a expectativa da categoria por "mais um aumento salarial".
O presidente da seccional, Flávio Borges D'Urso, filiou-se ao PTB na semana passada com disposição a se candidatar à prefeitura de São Paulo.
Com informações da CUT-SP